Autor: Robson T. Fernandes
Jesus Cristo nos chamou à liberdade (Gl 5:1), porém, por diversas razões podemos chegar em um determinado ponto em que voltamos a nos tornar escravos (Gl 2:4).
Qualquer atitude que nos tire a liberdade irá, logicamente, nos conduzir à escravidão. A escravidão irá tirar o nosso prazer de servir a Deus (Gl 5:13), irá acabar com nossa comunhão entre irmãos e entre nós e Deus (2 Co 6:14), e irá minar nosso ministério de forma tal que ele não existirá mais.
Deus estabeleceu limites para Adão e Eva, porém não impôs com rigidez, não obrigou, não exigiu que eles Lhes obedecessem, todavia lhes avisou sobre as conseqüências que viriam com a desobediência (Gn 2:17).
Deus não deseja que O sirvamos por medo, receio, interesse ou por obrigação, antes, Ele deseja que O sirvamos por amor, por reconhecer que Ele deu o Seu melhor para nós (Jesus) e por isso nós devemos dar o nosso melhor para Ele. Entretanto, Ele não impõe que seja assim, Ele apenas deseja. Se Deus age dessa forma, porque nós achamos que podemos impor algo às pessoas? Por que pensamos que podemos obrigar os outros a servirem a Deus do nosso jeito?
Lembro-me, na história da humanidade, de algumas pessoas que obrigaram outras a tomarem certas atitudes que elas julgavam ser as corretas, entre elas encontramos Adolf Hitler e Mussolini.
Sempre que o mundo enfrentou momentos de crise, ocorreram mudanças. Devemos aprender com o erro dos outros para que soframos menos e façamos os outros sofrer menos. Em muitos casos a falta de equilíbrio levou líderes a criarem ‘novos sistemas’ que aparentemente tinham um razão lógica., um bom motivo, mas que levaram o povo a uma disposição mental reprovável e a atitudes inconseqüentes e desastrosas. Esses líderes sucumbiram e levaram muitos ao seu redor juntos.
Não podemos deixar que o nosso momento de crise cause um desequilíbrio emocional, espiritual ou ministerial. Se isso acontecer iremos agir igual a esses líderes, citados anteriormente, e teremos o mesmo final que eles.
As crises que enfrentamos podem ser as mais variadas: crise financeira, desigualdade social, pressões daqueles que estão próximos, desemprego, saúde, segurança, relacionamentos pessoais, dúvidas ministeriais... O fato é que as nossa crises precisam ser bem administradas, porque se não forem irão trazer prejuízos desastrosos para nossas vidas.
Gostaria de chamar a sua atenção para que juntos venhamos a estudar um pouquinho do período histórico localizado entre a 1ª Guerra Mundial e a 2ª Guerra Mundial, conhecido como período entre-guerras (1919 à 1939).
O mundo, nesse período, enfrentava grandes crises, e essas crises diziam respeito a existência individual e coletiva. Vejamos:
* Grande desequilíbrio social;
* Desemprego;
* Miséria;
* Inflação
O fato é que essas crises deram origem aos piores movimentos políticos que já surgiram na história da humanidade, como Fascismo (Itália) e Nazismo (Alemanha).
O Fascismo caracterizava-se assim:
AUTORITARISMO: o Estado tem poderes absolutos; TOTALITARISMO: Nada deve haver acima do Estado; NACIONALISMO: todo o interesse e ação devem ser voltados para o Estado; MILITARISMO: a ordem deve ser mantida pelo uso da força.
O Nazismo caracterizava-se assim:
AUTORITARISMO: o Estado tem poderes absolutos; TOTALITARISMO: Nada deve haver acima do Estado; NACIONALISMO: todo o interesse e ação devem ser voltados para o Estado; MILITARISMO: a ordem deve ser mantida pelo uso da força; RACISMO: existe uma raça pura, por isso as demais devem ser excluídas.
Devemos lembrar que s fins não justificam os meios. Muitos podem afirmar que Hitler reduziu o analfabetismo na Alemanha e a reindustrializou, tornando-a uma grande potência mundial, porém, esse suposto resultado jamais justificaria os maiôs ou métodos que ele utilizou para alcançar esse objetivo.
As pressões existentes levaram ao surgimento do fascismo e do nazismo. Assim sendo, as nossas pressões pessoais podem levar, também, ao surgimento do ‘nosso fascismo’ e do ‘nosso nazismo’.
Nós nos vemos pressionados pelas cobranças de pessoas próximas, pessoas distantes, pelos olhares, pelos comentários, pelos costumes próprios – a maneira como fomos educados, pelos crentes espirituais e pelos crentes carnais. Enfim, de uma ou de outra maneira sempre somos cobrados, sempre somos pressionados de alguma forma. Se não tivermos equilíbrio e convicção nos tornaremos como um isopor na água, sempre boiando, ou como piolhos, sempre levados pela cabeça dos outros.
Muitas vezes partimos para o:
AUTORITARISMO: “nada deve ir de encontro aos meus interesses, ou contra a minha vontade, pois eu estou nessa posição, nesse cargo, e DEVO ser respeitado”. Esses se esquecem que o respeito verdadeiro não se impõe, se conquista (1 Sm 2:9).
TOTALITARISMO: “Não existe nada acima do MEU ministério”. Esses se esquecem que os ministérios são formados por pessoas. A Bíblia nos adverte que para andarmos de forma correta na igreja é preciso que , primeiro, andemos de forma correta em nossas casas, com nossas famílias (1 Tm 3). Se eu sou um ‘desmantelado’ em casa, como cobrarei organização na igreja? Se eu não dou prioridade para momentos importantes com minha família, tempo para a esposa, para os filhos, momentos de comunhão no meu lar, momentos de ‘ajustes’ domésticos eu terei, então, sérios problemas, e eles com a mais absoluta certeza irão abalar meu ministério. O meu ministério se tornará estéril. Minha vida espiritual estará seriamente comprometida. Não adianta querer começar pela igreja, tem que se começar pelo lar. Não adianta cobrar e querer forçar os outros, devemos cobrar de nós mesmos, e forçar a nós mesmos. Não fique por ai dizendo: “eu sou assim”, “eu faço”, “eu dou o exemplo”, “sejam como eu”, “façam o que eu faço”. Não faça isso. Não diga isso. Apenas faça e deixe que os outros vejam o seu exemplo, o seu testemunho. Não precisa ficar tocando trombeta em torno de si mesmo (Pv 27:2; Lc 18:10-14).
NACIONALISMO: “Tudo o que eu faço é voltado para o meu ministério”. Se algum dia você ouvir alguém dizer isso, fique atento! Essa pessoa provavelmente não terá nenhuma afeição natural por parentes ou amigos. Ele provavelmente é capaz de qualquer coisa para promover o seu precioso ministério. Devemos nos lembrar que o nosso ministério, seja ele qual for, não é nada se não houver pessoas. As pessoas são a razão pela qual Jesus morreu. As pessoas são a razão pela qual o Espírito Santo está aqui. As pessoas são a razão pela qual Deus está fazendo uma Jerusalém Celestial. As pessoas são a razão pela qual Deus nos deu ministérios. E, as pessoas existem por uma única razão: para louvar e glorificar o soberano nome do SENHOR. Temos a tendência de cair no esgotamento físico e mental por causa do trabalho ininterrupto. O erro de não tirar tempo para descansar e repor as energias irá custar um alto preço mais adiante. O preço de sua família, sua vida e seu ministério.
MILITARISMO: “Aqui as coisas são assim. E quem não estiver satisfeito pode ir embora”. Essa é uma típica atitude militar. Impor, obrigar, exibir força.devemos entender que a Bíblia nos ensina que Deus é um Deus de amor, apesar de ser justo. Mas, já vimos que Deus não impõe sua vontade de goela abaixo em nós. Por que nós faríamos isso com os outros? Não precisamos medir força com ninguém, porque não precisamos nem devemos brigar. Não estamos disputando uma posição na igreja, porque não existem posições, mas sim ministérios. Não precisamos mostrar que temos autoridade, pois ela não é mostrada por nós, mas confirmada pela ação do Espírito Santo. Não precisamos nos sentir ameaçados, pois a vontade de Deus sempre ocorre e nenhum de Seus planos podem ser frustrados. O que precisamos é acabar com os sentimentos pequenos, que são inúteis e feios. O sentimento de inferioridade, que nos joga para baixo, e o sentimento de superioridade, que nos lança para cima. Tenhamos, antes, o sentimento de servidão, pois foi isso que nos ensinou o nosso Mestre (Mt 20:28; Mc 10:45; Gl 5:13).
RACISMO: “Eu sou melhor, e tal pessoa não possui as qualificações que eu quero, por isso ela é dispensável”. Hitler pensou assim, mas ele se foi e os judeus continuam. O Faraó pensou assim, mas ele se foi e Israel continua. Hamã pensou assim, mas ele se foi e Judá continua. A Babilônia pensou assim, mas não existe mais. A Assíria pensou assim, mas não existe mais. Os filisteus pensaram assim, mas não existem mais. Iasser Arafat pensou assim, mas não existe mais. Antes de continuar, gostaria que você lesse agora o texto de Atos dos Apóstolos capítulo 10. Você verá nesse texto que Deus afirma três vezes a mesma coisa: “Não faças tu comum ao que Deus purificou” ... “Deus mostrou-me que a nenhum homem chame comum ou imundo” ... “Deus não faz acepção de pessoas”.
Somos pressionados dia após dia, mas precisamos ser fortes e ter equilíbrio. Não podemos ceder as tentações. Não podemos confundir a vida que Deus nos deu com as normas e costumes que o mundo estabelece. Não estamos aqui para mostrar serviço a subir de “cargo”. Não estamos aqui para mostrarmos que somos bons e “VALIO$O$”. estamos aqui para servir. Para servir com amor, nos padrões bíblicos, na vontade de Deus. Sem interesse, sem demonstrações, sem estrelismos.
Se eu, você ou qualquer um se comporta diferente disso, estará sendo autoritário, totalitário, nacionalista, militarista e racista. Isto é, em nada estará sendo diferente de Hitler ou Mussolini. Apenas os objetivos mudaram, mas não o comportamento.
Devemos saber que Jesus Cristo não agradou a todos, por isso nós também não iremos agradar, e para isso precisamos ser fortes e não deixar que pessoas ou situações nos moldem para o mal.
Vejamos alguns dilemas que podemos enfrentar, e que podem nos amoldar, se não tivermos equilíbrio:
OS DILEMAS DE UM CRENTE
Se é atencioso, é amostrado.
Se não é atencioso, é arrogante.
Se chama o pastor de “você”, é folgado.
Se chama o pastor de “senhor”, é quadrado.
Se fica na igreja depois do culto, está fazendo média.
Se sai assim que acaba o culto, está fora de comunhão.
Se cumpre rigidamente as obrigações, é bitolado e não tem iniciativa.
Se questiona, mesmo para tira dúvidas, é indisciplinado.
Se elogia, é babão e puxa-saco.
Se critica, é insubmisso.
Se declara-se satisfeito com uma situação, é hipócrita.
Se declara-se insatisfeito com uma situação, é ingrato.
Se não tem ministério, é porque não procura.
Se tem muitos ministérios, é desconcentrado e não tem alvos.
Se faz cursos, é aproveitador, orgulhoso e que se destacar.
Se não faz cursos, não tem vontade de crescer.
Se procura conhecer outros ministérios, é desatencioso com o seu e traidor.
Se só entende do seu ministério, é tapado.
Se não colabora, é mundano e desinteressado.
Se colabora, é aproveitador e quer aparecer.
Irmão, antes de agir planeje. Antes de planejar, procure conselhos com pessoas íntegras. Antes de procurar conselhos, pense. Antes de começar a pensar sobre o assunto, ore e estude a Bíblia.
ANTES DE TUDO ORE. ORE COMO SE FOSSE O SEU ÚLTIMO DIA DE VIDA, COMO SE FOSSE A SUA ÚLTIMA ORAÇÃO!
“Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom”
Lc 16:13
“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.”
Rm 12:10
Robson Tavares Fernandes é casado com Maria José Fernandes e residem na cidade de Campina Grande. É bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional). É diretor e professor do CBA (Curso Básico de Apologética), pesquisador da VINACC (Visão Nacional para a Consciência Cristã), professor do ITESMI (Instituto Teológico Superior de Missões) e palestrante.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Os saduceus da pós-modernidade
Autor: Robson T. Fernandes
Os saduceus eram uma seita judaica oposta a seita dos fariseus. Era composta por homens educados, ricos e de boa posição social. Talvez o nome seja originário de Zadoque, sacerdote no reinado de Davi, muito embora não se saiba com certeza. Eram pessoas que faziam parte da alta sociedade, sendo os membros das famílias sacerdotais, e por isso os representantes judeus para o império romano.
Podemos entender que enquanto os fariseus eram os conhecedores da Escritura, mas hipócritas, os saduceus eram os líderes, mas mercenários. Por causa de suas atitudes mercenárias e suas más práticas começaram a se tornar impopulares, apesar de serem os líderes políticos e religiosos.
A influência dos saduceus era grande, mas sua fidelidade a Deus mínima. A riqueza dos sadeuceus era grande, mas sua integridade mínima. A influência política e religiosa dos saduceus era grande, mas seu caráter mínimo.
Na sociedade pós-moderna encontramos os resquícios mercenários dos saduceus, já que encontramos uma diversidade de líderes religiosos que têm se prostituído por causa do dinheiro de seus fiéis, desviando o dinheiro que deveria ser revertido em benefício do povo para transformá-lo em viagens particulares, carros importados, propriedades privadas, estadias em hotéis de sete estrelas e aposentadorias que lhes proporcionarão uma segurança financeira no final de suas vidas gordas, fétidas, cheias de confusões e hipócritas. Isto é, segurança financeira se as autoridades competentes não descobrirem as suas falcatruas.
O apóstolo Paulo nos disse que “nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.” (2 Tm 3:1-7).
A instrução de Deus através do apóstolo é que haveriam tempos trabalhosos, e tais tempos já chegaram, pois tais homens seriam amantes de si mesmos, ou seja, seriam egoístas, pensando em seus próprios prazeres e luxos particulares; avarentos, pois não distribuiriam seus bens com aqueles que necessitam, mas avarentamente segurariam tudo para si; presunçosos, pois pensam que são melhores que os outros, mais espirituais, mais conhecedores da Bíblia, mais experientes por causa de seus muitos anos de ministério; soberbos, pois não reconhecem seus erros e muito menos aceitam nenhum tipo de repreensão, sempre se escondendo em sua suposta e fraudulenta autoridade; blasfemos, pois têm uma boca recheada de podridão de todo tipo, se tornando contadores de piadas imorais, chamadores de palavras indignas de serem citadas e de uma língua mais afiada que qualquer navalha; desobedientes a pais e mães, porque não sabem o que é submissão, sempre se posicionado em local de autoridade, para que possam manipular vidas e sugar aquilo que lhes interessa até a última gota; ingratos, porque tratam as pessoas como seres descartáveis, estando sempre prontos a lhes jogar fora depois de terem sido favorecidos; profanos, porque não respeitam os preceitos bíblicos, transformando o cristianismo em uma religião sem regras, uma verdadeira anarquia em que tudo é permitido; sem afeto natural, porque são incapazes de se ligar emocionalmente a alguém, transformando isso em uma defesa mental contra uma suposta comoção, arrependimento ou remorso por seus atos infames, tornando-se incapazes de se sentir culpados por seus pecados; irreconciliáveis, porque são incapazes de perdoar de coração, sempre possuindo um compartimento em sua mente para depositar toda espécie de mágoa, desconfiança e amargura, que lhes tornará incapazes de se reconciliar com alguém, apresentando-se como quem desconhece o sentido do amor, perdão e sentimento cristão verdadeiro; caluniadores, porque procuram esconder seus pecados atrás da má fama de criam e espalham acerca daqueles que lhes representam alguma ameaça; incontinentes, porque não têm controle da área sexual, transformando-se em pervertidos que têm todas as suas ações a palavras voltadas para o sexo, através de desejos, sonhos e propostas feitas de maneira dissimulada; cruéis, porque são capazes de perseguir as suas vítimas até o último instante, dedicando o seu tempo a investigar os passos dos inimigos que vão se multiplicando ao longo de suas vidas por causa de seus pecados; sem amor para com os bons, porque a bondade daqueles que procuram ser sinceros com Deus lhes incomoda e por isso passam a ser perseguidos, tratando-os com desprezo, e evitando lhes demonstrar algum sinal de amor; traidores, porque são capazes de ser infiéis e enganar qualquer um em nome de seu interesse particular; obstinados, porque são irredutíveis, inflexíveis e relutantes em seguir nos seus propósitos traiçoeiros; orgulhosos, porque se tornaram vaidosos de suas próprias vidas e ministérios, pensando terem as melhores qualidades e características existentes, tornando-se incapazes de reconhecer qualquer erro publicamente; mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, porque são capazes de manipular vidas, mentir, adulterar, trapacear e roubar para terem uma vida confortável e regada de aparências; tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela, porque fazem parecer publicamente que têm uma vida devocional e dedicada a Deus, mas no exato momento não colocam em prática todo o texto que estão acostumados a pronunciar domingo após domingo.
Deus nos diz através do apóstolo Paulo que devemos nos afastar desses, porque tais homens se introduzem em nossas casas, em nossas vidas, para nos roubar os bens preciosos, seduzir de forma dissimulada as mulheres que lhes agradam e são suscetíveis, destruir casamentos, aniquilar ministérios, reduzir ao pó as vidas daqueles que não se submetem aos seus jugos. Deus nos diz que tais homens buscam sempre aprender, mas nunca chegam ao conhecimento da verdade, porque procuram aprender as histórias, filosofias e artimanhas humanas, e não a verdade de Deus, que liberta, perdoa, cura feridas, transforma vidas, conduz a simplicidade, restaura relacionamentos e dá oportunidades santas aos sinceros.
Bem vindos ao século XXI. Lhes apresento os saduceus do século passado que adentraram no atual.
Que Deus nos ajude.
Robson Tavares Fernandes é casado com Maria José Fernandes e residem na cidade de Campina Grande. É bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional). É diretor e professor do CBA (Curso Básico de Apologética), pesquisador da VINACC (Visão Nacional para a Consciência Cristã), professor do ITESMI (Instituto Teológico Superior de Missões) e palestrante.
Os saduceus eram uma seita judaica oposta a seita dos fariseus. Era composta por homens educados, ricos e de boa posição social. Talvez o nome seja originário de Zadoque, sacerdote no reinado de Davi, muito embora não se saiba com certeza. Eram pessoas que faziam parte da alta sociedade, sendo os membros das famílias sacerdotais, e por isso os representantes judeus para o império romano.
Podemos entender que enquanto os fariseus eram os conhecedores da Escritura, mas hipócritas, os saduceus eram os líderes, mas mercenários. Por causa de suas atitudes mercenárias e suas más práticas começaram a se tornar impopulares, apesar de serem os líderes políticos e religiosos.
A influência dos saduceus era grande, mas sua fidelidade a Deus mínima. A riqueza dos sadeuceus era grande, mas sua integridade mínima. A influência política e religiosa dos saduceus era grande, mas seu caráter mínimo.
Na sociedade pós-moderna encontramos os resquícios mercenários dos saduceus, já que encontramos uma diversidade de líderes religiosos que têm se prostituído por causa do dinheiro de seus fiéis, desviando o dinheiro que deveria ser revertido em benefício do povo para transformá-lo em viagens particulares, carros importados, propriedades privadas, estadias em hotéis de sete estrelas e aposentadorias que lhes proporcionarão uma segurança financeira no final de suas vidas gordas, fétidas, cheias de confusões e hipócritas. Isto é, segurança financeira se as autoridades competentes não descobrirem as suas falcatruas.
O apóstolo Paulo nos disse que “nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.” (2 Tm 3:1-7).
A instrução de Deus através do apóstolo é que haveriam tempos trabalhosos, e tais tempos já chegaram, pois tais homens seriam amantes de si mesmos, ou seja, seriam egoístas, pensando em seus próprios prazeres e luxos particulares; avarentos, pois não distribuiriam seus bens com aqueles que necessitam, mas avarentamente segurariam tudo para si; presunçosos, pois pensam que são melhores que os outros, mais espirituais, mais conhecedores da Bíblia, mais experientes por causa de seus muitos anos de ministério; soberbos, pois não reconhecem seus erros e muito menos aceitam nenhum tipo de repreensão, sempre se escondendo em sua suposta e fraudulenta autoridade; blasfemos, pois têm uma boca recheada de podridão de todo tipo, se tornando contadores de piadas imorais, chamadores de palavras indignas de serem citadas e de uma língua mais afiada que qualquer navalha; desobedientes a pais e mães, porque não sabem o que é submissão, sempre se posicionado em local de autoridade, para que possam manipular vidas e sugar aquilo que lhes interessa até a última gota; ingratos, porque tratam as pessoas como seres descartáveis, estando sempre prontos a lhes jogar fora depois de terem sido favorecidos; profanos, porque não respeitam os preceitos bíblicos, transformando o cristianismo em uma religião sem regras, uma verdadeira anarquia em que tudo é permitido; sem afeto natural, porque são incapazes de se ligar emocionalmente a alguém, transformando isso em uma defesa mental contra uma suposta comoção, arrependimento ou remorso por seus atos infames, tornando-se incapazes de se sentir culpados por seus pecados; irreconciliáveis, porque são incapazes de perdoar de coração, sempre possuindo um compartimento em sua mente para depositar toda espécie de mágoa, desconfiança e amargura, que lhes tornará incapazes de se reconciliar com alguém, apresentando-se como quem desconhece o sentido do amor, perdão e sentimento cristão verdadeiro; caluniadores, porque procuram esconder seus pecados atrás da má fama de criam e espalham acerca daqueles que lhes representam alguma ameaça; incontinentes, porque não têm controle da área sexual, transformando-se em pervertidos que têm todas as suas ações a palavras voltadas para o sexo, através de desejos, sonhos e propostas feitas de maneira dissimulada; cruéis, porque são capazes de perseguir as suas vítimas até o último instante, dedicando o seu tempo a investigar os passos dos inimigos que vão se multiplicando ao longo de suas vidas por causa de seus pecados; sem amor para com os bons, porque a bondade daqueles que procuram ser sinceros com Deus lhes incomoda e por isso passam a ser perseguidos, tratando-os com desprezo, e evitando lhes demonstrar algum sinal de amor; traidores, porque são capazes de ser infiéis e enganar qualquer um em nome de seu interesse particular; obstinados, porque são irredutíveis, inflexíveis e relutantes em seguir nos seus propósitos traiçoeiros; orgulhosos, porque se tornaram vaidosos de suas próprias vidas e ministérios, pensando terem as melhores qualidades e características existentes, tornando-se incapazes de reconhecer qualquer erro publicamente; mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, porque são capazes de manipular vidas, mentir, adulterar, trapacear e roubar para terem uma vida confortável e regada de aparências; tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela, porque fazem parecer publicamente que têm uma vida devocional e dedicada a Deus, mas no exato momento não colocam em prática todo o texto que estão acostumados a pronunciar domingo após domingo.
Deus nos diz através do apóstolo Paulo que devemos nos afastar desses, porque tais homens se introduzem em nossas casas, em nossas vidas, para nos roubar os bens preciosos, seduzir de forma dissimulada as mulheres que lhes agradam e são suscetíveis, destruir casamentos, aniquilar ministérios, reduzir ao pó as vidas daqueles que não se submetem aos seus jugos. Deus nos diz que tais homens buscam sempre aprender, mas nunca chegam ao conhecimento da verdade, porque procuram aprender as histórias, filosofias e artimanhas humanas, e não a verdade de Deus, que liberta, perdoa, cura feridas, transforma vidas, conduz a simplicidade, restaura relacionamentos e dá oportunidades santas aos sinceros.
Bem vindos ao século XXI. Lhes apresento os saduceus do século passado que adentraram no atual.
Que Deus nos ajude.
Robson Tavares Fernandes é casado com Maria José Fernandes e residem na cidade de Campina Grande. É bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional). É diretor e professor do CBA (Curso Básico de Apologética), pesquisador da VINACC (Visão Nacional para a Consciência Cristã), professor do ITESMI (Instituto Teológico Superior de Missões) e palestrante.
Os atributos morais de Deus e o comportamento do cristão
Autor: Robson T. Fernandes
“Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus”
Lv 20:7
“Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”
1Pe 1:16
Encontramos o padrão da vida cristã em Deus, e esse padrão é demonstrado através da Escritura Sagrada.
Não adianta tentarmos inventar filosofias ou desculpas para nossas atitudes erradas. O padrão estabelecido por Deus é a Sua Palavra. Não adianta dizermos que somos falhos, isso nós já sabemos. Deus não pede, Ele manda que busquemos a santificação. Para o cristão, isso não é uma opção.
Ao procurarmos observar Deus através daquilo que Ele mesmo revela, encontramos os atributos morais. Essa moralidade é demonstrada de forma clara, e ela que devemos buscar em nossas vidas.
O cristianismo não é uma religião sem regras. Se assim fosse seria sinônimo de anarquia. Apesar de estarmos na Graça, Deus estabelece regras em sua palavra para que vivamos de forma digna e agradável a Ele. A afirmação de que temos liberdade em Cristo, não estamos debaixo da lei etc. tem sido apresentada como desculpa para se viver uma vida alienada de princípios bíblicos, descomprometida com a verdade escriturística e arraigada na anarquia. Ora, a anarquia é a estrutura social em que não se exerce qualquer forma de coação sobre o indivíduo. Esse tipo de atitude culminará na negação do princípio da autoridade, e consequentemente irá produzir a desmoralização, desrespeito e avacalhação do ambiente em que se vive. Tudo isso terá como resultado final a desordem, confusão e baralhada. Isto é, tudo será permitido em defesa da suposta liberdade em Cristo. Será permitido beber demasiadamente e cantar em um coral, ou prostituir-se descaradamente e subir nos púlpitos para se realizar apresentações, mentir, fofocar, provocar intrigas... tudo em nome da liberdade em Cristo. Muitos até afirmam que não podemos repreender alguém que está no erro, pois este será guiado pelo Espírito Santo, ou seja, impudentemente lançar-se-á nas costas do Espírito Santo a nossa própria responsabilidade.
Age-se com Deus, como se Ele não estivesse observando a nossa vida e não fosse nos pedir contas de nossas ações.
“Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”, foi o que disse Pedro. Essa santidade implica no afastamento e reprovação verbal e prática do pecado.
“Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé” (Tt 1:13), foi o que disse Paulo ao afirmar que a repreensão é bíblica e deve ser realizada se alguém deseja a saúde verdadeiramente espiritual.
Em 1 Coríntios capítulo 5 encontramos Paulo repreendendo a igreja porque esta sabia de um jovem que estava cometendo pecado e ninguém lhe havia repreendido, mas estavam convivendo harmonicamente com tal situação.
Ao estudarmos a moralidade de Deus, entendemos que Ele deseja que tenhamos a mesma atitude. Vejamos alguns pontos que julgamos importantes acerca de Deus. E entenda que ao usar a expressão ‘Deus’, refiro-me ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo:
Totalmente separado de tudo que é mal e que causa corrupção (Lv 11:44)
Totalmente perfeito, puro e íntegro (1Jo 1:5; Sl 99:9)
Odeia o pecado (Hc 1:13)
Sente prazer no que é santo e direito (Pv 15:9)
Não ouve aquele que insiste em continuar no pecado (Is 59:1-2)
Concede libertação a quem que se arrepende (1Pe 2:24)
Ao nos aproximarmos de Deus, algumas conseqüências surgirão, pois a santidade de Deus mostrará:
A realidade devastadora de nosso pecado (Jó 42:5-6)
A efetividade do arrependimento com a expiação através do sangue, antes do perdão (Hb 9:22)
A Graça remidora e o amor de Deus (Rm 5:6-8)
A necessidade de reverência e temor diante de Deus (Hb 12:28-29)
A veracidade da retidão de Deus (Sl 89:14)
A existência de regras e exigências por parte de Deus (Sl 145:17)
A execução das penalidades impostas pelas Suas leis (Sf 3:5)
A indignação contra o pecado e o amor a inteireza de caráter (Sl 11:4-7)
A punição para os perversos e injustos (Dn 9:12,14)
A concessão de perdão para o arrependido (1Jo 1:9)
A fidelidade ao cumprir a Sua Palavra e as Suas promessas (Ne 9:7-8)
A libertação e a defesa oferecidas ao Seu povo (Sl 103:6)
A recompensa para aqueles que foram justificados por Cristo (Hb 6:10)
A justificação daqueles que exerceram fé em Cristo (Rm 3:24-26)
A obliteração das penalidades que nós merecemos (Sl 103:8)
A doação de bênçãos para aqueles que não merecem (Ef 2:8-10)
Ao vermos a atitude de Deus para conosco só podemos chegar a uma conclusão: Quem se aproxima verdadeiramente de Deus sentirá um desejo irresistível de consertar a sua vida para se parecer mais com o Senhor.
A aproximação de Deus levará o indivíduo a entender a seriedade do pecado; a compreender a necessidade de se tratar o pecador e não agasalhar o seu pecado; a aceitar a existência de regras estabelecidas por Deus em Sua Palavra; a buscar a reverência, temor e respeito para com Deus e Sua obra; a demonstrar graça e misericórdia, sem se deixar confundir com harmonização com o pecado; a cumprir com fidelidade a vontade Divina; a doar-se em benefício dos outros, e em prol do Reino de Deus.
Quem se aproxima de Deus irá entender o quanto somos falhos e o quanto precisamos buscar a santidade. A santidade que nos faz parecer mais com Cristo, no meio de uma sociedade entregue ao pecado. A santidade que nos faz desejar estar com Cristo. A santidade que nos faz buscar o Reino de Deus e não este mundo. A santidade que nos faz parecer cada vez menos com o estereótipo estabelecido por um mundo cego espiritualmente.
Estar separado do pecado não é o mesmo que ser legalista, no sentido pejorativo da palavra, mas é ser um santo posicional, que busca uma santificação progressiva. É buscar ser santo em todos os aspectos. E se para a sociedade pós-moderna isso significa ser legalista, que sejamos antes legalistas do que mundanos, descomprometidos com Deus e alienados da instrução bíblica. Que sejamos, antes de qualquer coisa, servos que dão prazer ao Senhor, do que senhores que maltratam e alienam seus servos, agindo como se estivessem em pé de igualdade com o Senhor dos senhores.
Que sejamos servos de fato e de verdade, e não apenas de aparência. Que definitivamente possamos servir a Deus com aquilo que Ele nos deu, remindo o tempo, instruindo sinceramente o povo, conduzindo-os ao arrependimento e andando com ele, o povo, rumo ao objetivo proposto pelo Senhor. Que paremos de “matar” o tempo dentro de nossas casas com coisas supérfluas e luxos desnecessários e cumpramos a carreira que nos foi proposta.
Que possamos conduzir o povo até Cristo, e depois disso instruí-los em como proceder, e não conduzir o povo até nossos pensamentos particulares, alicerçados em nossas experiências pessoais, gerando um batalhão de alienados e idólatras de líderes mundanos e egocêntricos.
Que busquemos a Deus para parecermos mais com Ele.
Robson Tavares Fernandes é casado com Maria José Fernandes e residem na cidade de Campina Grande. É bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional). É diretor e professor do CBA (Curso Básico de Apologética), pesquisador da VINACC (Visão Nacional para a Consciência Cristã), professor do ITESMI (Instituto Teológico Superior de Missões) e palestrante.
“Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus”
Lv 20:7
“Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”
1Pe 1:16
Encontramos o padrão da vida cristã em Deus, e esse padrão é demonstrado através da Escritura Sagrada.
Não adianta tentarmos inventar filosofias ou desculpas para nossas atitudes erradas. O padrão estabelecido por Deus é a Sua Palavra. Não adianta dizermos que somos falhos, isso nós já sabemos. Deus não pede, Ele manda que busquemos a santificação. Para o cristão, isso não é uma opção.
Ao procurarmos observar Deus através daquilo que Ele mesmo revela, encontramos os atributos morais. Essa moralidade é demonstrada de forma clara, e ela que devemos buscar em nossas vidas.
O cristianismo não é uma religião sem regras. Se assim fosse seria sinônimo de anarquia. Apesar de estarmos na Graça, Deus estabelece regras em sua palavra para que vivamos de forma digna e agradável a Ele. A afirmação de que temos liberdade em Cristo, não estamos debaixo da lei etc. tem sido apresentada como desculpa para se viver uma vida alienada de princípios bíblicos, descomprometida com a verdade escriturística e arraigada na anarquia. Ora, a anarquia é a estrutura social em que não se exerce qualquer forma de coação sobre o indivíduo. Esse tipo de atitude culminará na negação do princípio da autoridade, e consequentemente irá produzir a desmoralização, desrespeito e avacalhação do ambiente em que se vive. Tudo isso terá como resultado final a desordem, confusão e baralhada. Isto é, tudo será permitido em defesa da suposta liberdade em Cristo. Será permitido beber demasiadamente e cantar em um coral, ou prostituir-se descaradamente e subir nos púlpitos para se realizar apresentações, mentir, fofocar, provocar intrigas... tudo em nome da liberdade em Cristo. Muitos até afirmam que não podemos repreender alguém que está no erro, pois este será guiado pelo Espírito Santo, ou seja, impudentemente lançar-se-á nas costas do Espírito Santo a nossa própria responsabilidade.
Age-se com Deus, como se Ele não estivesse observando a nossa vida e não fosse nos pedir contas de nossas ações.
“Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”, foi o que disse Pedro. Essa santidade implica no afastamento e reprovação verbal e prática do pecado.
“Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé” (Tt 1:13), foi o que disse Paulo ao afirmar que a repreensão é bíblica e deve ser realizada se alguém deseja a saúde verdadeiramente espiritual.
Em 1 Coríntios capítulo 5 encontramos Paulo repreendendo a igreja porque esta sabia de um jovem que estava cometendo pecado e ninguém lhe havia repreendido, mas estavam convivendo harmonicamente com tal situação.
Ao estudarmos a moralidade de Deus, entendemos que Ele deseja que tenhamos a mesma atitude. Vejamos alguns pontos que julgamos importantes acerca de Deus. E entenda que ao usar a expressão ‘Deus’, refiro-me ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo:
Totalmente separado de tudo que é mal e que causa corrupção (Lv 11:44)
Totalmente perfeito, puro e íntegro (1Jo 1:5; Sl 99:9)
Odeia o pecado (Hc 1:13)
Sente prazer no que é santo e direito (Pv 15:9)
Não ouve aquele que insiste em continuar no pecado (Is 59:1-2)
Concede libertação a quem que se arrepende (1Pe 2:24)
Ao nos aproximarmos de Deus, algumas conseqüências surgirão, pois a santidade de Deus mostrará:
A realidade devastadora de nosso pecado (Jó 42:5-6)
A efetividade do arrependimento com a expiação através do sangue, antes do perdão (Hb 9:22)
A Graça remidora e o amor de Deus (Rm 5:6-8)
A necessidade de reverência e temor diante de Deus (Hb 12:28-29)
A veracidade da retidão de Deus (Sl 89:14)
A existência de regras e exigências por parte de Deus (Sl 145:17)
A execução das penalidades impostas pelas Suas leis (Sf 3:5)
A indignação contra o pecado e o amor a inteireza de caráter (Sl 11:4-7)
A punição para os perversos e injustos (Dn 9:12,14)
A concessão de perdão para o arrependido (1Jo 1:9)
A fidelidade ao cumprir a Sua Palavra e as Suas promessas (Ne 9:7-8)
A libertação e a defesa oferecidas ao Seu povo (Sl 103:6)
A recompensa para aqueles que foram justificados por Cristo (Hb 6:10)
A justificação daqueles que exerceram fé em Cristo (Rm 3:24-26)
A obliteração das penalidades que nós merecemos (Sl 103:8)
A doação de bênçãos para aqueles que não merecem (Ef 2:8-10)
Ao vermos a atitude de Deus para conosco só podemos chegar a uma conclusão: Quem se aproxima verdadeiramente de Deus sentirá um desejo irresistível de consertar a sua vida para se parecer mais com o Senhor.
A aproximação de Deus levará o indivíduo a entender a seriedade do pecado; a compreender a necessidade de se tratar o pecador e não agasalhar o seu pecado; a aceitar a existência de regras estabelecidas por Deus em Sua Palavra; a buscar a reverência, temor e respeito para com Deus e Sua obra; a demonstrar graça e misericórdia, sem se deixar confundir com harmonização com o pecado; a cumprir com fidelidade a vontade Divina; a doar-se em benefício dos outros, e em prol do Reino de Deus.
Quem se aproxima de Deus irá entender o quanto somos falhos e o quanto precisamos buscar a santidade. A santidade que nos faz parecer mais com Cristo, no meio de uma sociedade entregue ao pecado. A santidade que nos faz desejar estar com Cristo. A santidade que nos faz buscar o Reino de Deus e não este mundo. A santidade que nos faz parecer cada vez menos com o estereótipo estabelecido por um mundo cego espiritualmente.
Estar separado do pecado não é o mesmo que ser legalista, no sentido pejorativo da palavra, mas é ser um santo posicional, que busca uma santificação progressiva. É buscar ser santo em todos os aspectos. E se para a sociedade pós-moderna isso significa ser legalista, que sejamos antes legalistas do que mundanos, descomprometidos com Deus e alienados da instrução bíblica. Que sejamos, antes de qualquer coisa, servos que dão prazer ao Senhor, do que senhores que maltratam e alienam seus servos, agindo como se estivessem em pé de igualdade com o Senhor dos senhores.
Que sejamos servos de fato e de verdade, e não apenas de aparência. Que definitivamente possamos servir a Deus com aquilo que Ele nos deu, remindo o tempo, instruindo sinceramente o povo, conduzindo-os ao arrependimento e andando com ele, o povo, rumo ao objetivo proposto pelo Senhor. Que paremos de “matar” o tempo dentro de nossas casas com coisas supérfluas e luxos desnecessários e cumpramos a carreira que nos foi proposta.
Que possamos conduzir o povo até Cristo, e depois disso instruí-los em como proceder, e não conduzir o povo até nossos pensamentos particulares, alicerçados em nossas experiências pessoais, gerando um batalhão de alienados e idólatras de líderes mundanos e egocêntricos.
Que busquemos a Deus para parecermos mais com Ele.
Robson Tavares Fernandes é casado com Maria José Fernandes e residem na cidade de Campina Grande. É bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional). É diretor e professor do CBA (Curso Básico de Apologética), pesquisador da VINACC (Visão Nacional para a Consciência Cristã), professor do ITESMI (Instituto Teológico Superior de Missões) e palestrante.
A pseudo-sabedoria travestida de uma santidade hipócrita
Autor: Robson T. Fernandes
“Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.” (Pv 3:7)
A sabedoria, segundo a Bíblia Sagrada é algo que pode ser trazida de “cima” ou adquirida por aqui mesmo. O fato é que a sabedoria que vem de cima, do alto, é aquela que produz paz no ambiente em que se vive; traz moderação, isto é, equilíbrio; produz um bom relacionamento entre as pessoas; produz misericórdia e bons frutos; produz um tratamento imparcial; produz a sinceridade e extermina a hipocrisia. Essas características podem ser encontradas no texto de Tiago 3:17.
Muitas pessoas têm vivido uma crise de santidade produzida por um complexo de pseudo-experiências pessoais. Chamo de pseudo-experiências, porque a experiência verdadeira deve ser dirigida por Deus, todavia temos visto experiências bem presentes, mas que não procedem do Senhor.
Um grande tempo de vida não representa, necessariamente, maturidade na fé nem experiência com Deus, já que temos vivenciado tantos casos de pessoas tão velhas na fá e que têm caído na apostasia e em práticas nada bíblicas.
Muitos têm sido identificados como homens sábios, porém a verdadeira sabedoria é demonstrada com a presença das características citadas anteriormente (Tg 3:17).
Podemos apresentar duas sabedorias: a de Deus, e a do mundo. Uma é boa e a outra é má; uma é proveitosa, e a outra tira proveito; uma é honesta, e a outra se aproveita da honestidade; uma é sincera, e a outra é hipócrita; uma é pura, e a outra é suja; uma é genuína, e a outra é dissimulada; uma é celeste, e a outra é animal, terrena e diabólica.
A dissimulação pode fazer com que a sabedoria terrena seja confundida com a celestial. Para discernirmos precisamos observar os frutos, e isso só é demonstrado com o tempo.
A verdadeira sabedoria é pura, ou seja, não está contaminada com imoralidades, “palavriados” maliciosos, piadas imorais, gestos obscenos, expressões de duplo sentido, deturpações astuciosas e nem “segundas intenções”.
A verdadeira sabedoria é pacífica, ou seja, ela produz paz no final de tudo. Ela não traz conflito, não piora a situação, não deixa o problema sem solução, não causa disputas e nem produz sentimento faccioso.
A verdadeira sabedoria é moderada, ou seja, ela traz equilíbrio. Ela promove a manutenção do corpo de Cristo de forma sólida, sincera e honesta. Ela proporciona a manutenção da moralidade cristã, e entenda-se por moralidade a conservação da idoneidade espiritual, física e psíquica do ser. Ela não traz desequilíbrio, descontrole e descomedimento.
A verdadeira sabedoria é tratável, ou seja, é benévola (trata bem os outros). Esse tratar bem está em um aglomerado que envolve sinceridade, honestidade, pureza e amor verdadeiro. Ela não é dissimulada ao ponto de trazer um comportamento dúbio, dependendo da presença de alguém. Não é perigosa nem maligna. Perigosa para praticar o mal e nem maligna para arquitetar, planejar, o mal.
A verdadeira sabedoria é cheia de misericórdia. A misericórdia é a capacidade de perdoar alguém, não lhe castigando quando este merecia receber tal castigo. A verdadeira misericórdia só pode ser demonstrada porque já experimentou dela. A falsa misericórdia é aquela que é demonstrada na presença de alguém, mas excluída em sua ausência. Na presença: chora, perdoa, pede perdão, concilia. Na ausência: difama, calunia, persegue, magoa, mente.
A verdadeira sabedoria é cheia de bons frutos. Observe a estrada trilhada por aquele que se diz sábio. Essa estrada deve ser cheia dos frutos do espírito. Se tal estrada estiver ladrilhada de confusões, infâmias, divisões, balburdias, calúnias, separações, acusações, adultérios, furtos, bebedices, roubos... não haverá bons frutos e consequentemente tal sabedoria não é celestial, mas terrena, animal e diabólica.
A verdadeira sabedoria é sem parcialidade, ou seja, não tem partidarismos. Esses partidarismos estão bastante presentes, e produzem divisões silenciosas no meio do grupo, trazendo conflitos internos que poderiam ser evitados, e produzindo pecados crescentes que se acumulam em montões de problemas quase “irresolvíveis”.
A verdadeira sabedoria é sem hipocrisia, ou seja, sem simulação, falsidade ou impostura. A hipocrisia é o fermento que põe a levedar toda a massa e por ela os fariseus foram reprovados. A hipocrisia é a capacidade de se afirmar para alguém que se é uma pessoa sem que se seja na verdade, é a capacidade de mostrar uma qualidade que não se tem, é a capacidade de se mentir descaradamente, às vezes acreditando na própria mentira.
A verdadeira sabedoria é desprovida dessas características. A suposta sabedoria que contém esses elementos é terrena, animal e diabólica (Tg 3:17).
“Tens visto o homem que é sábio a seus próprios olhos? Pode-se esperar mais do tolo do que dele.” (Pv 26:12)
Para piorar a situação, muitas máscaras têm caído, mas ao invés de se buscar o arrependimento e mudança de atitude têm-se buscado afundar cada vez mais nos prporios delitos e pecados.
“Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia.” (Pv 30:12)
“Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos!” (Is 5:21)
Ai daqueles que agem assim, como se Deus não estivesse observando, como se Deus estivesse satisfeito, como se Deus não pudesse fazer nada. Ai desses.
Robson Tavares Fernandes é casado com Maria José Fernandes e residem na cidade de Campina Grande. É bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional). É diretor e professor do CBA (Curso Básico de Apologética), pesquisador da VINACC (Visão Nacional para a Consciência Cristã), professor do ITESMI (Instituto Teológico Superior de Missões) e palestrante.
“Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.” (Pv 3:7)
A sabedoria, segundo a Bíblia Sagrada é algo que pode ser trazida de “cima” ou adquirida por aqui mesmo. O fato é que a sabedoria que vem de cima, do alto, é aquela que produz paz no ambiente em que se vive; traz moderação, isto é, equilíbrio; produz um bom relacionamento entre as pessoas; produz misericórdia e bons frutos; produz um tratamento imparcial; produz a sinceridade e extermina a hipocrisia. Essas características podem ser encontradas no texto de Tiago 3:17.
Muitas pessoas têm vivido uma crise de santidade produzida por um complexo de pseudo-experiências pessoais. Chamo de pseudo-experiências, porque a experiência verdadeira deve ser dirigida por Deus, todavia temos visto experiências bem presentes, mas que não procedem do Senhor.
Um grande tempo de vida não representa, necessariamente, maturidade na fé nem experiência com Deus, já que temos vivenciado tantos casos de pessoas tão velhas na fá e que têm caído na apostasia e em práticas nada bíblicas.
Muitos têm sido identificados como homens sábios, porém a verdadeira sabedoria é demonstrada com a presença das características citadas anteriormente (Tg 3:17).
Podemos apresentar duas sabedorias: a de Deus, e a do mundo. Uma é boa e a outra é má; uma é proveitosa, e a outra tira proveito; uma é honesta, e a outra se aproveita da honestidade; uma é sincera, e a outra é hipócrita; uma é pura, e a outra é suja; uma é genuína, e a outra é dissimulada; uma é celeste, e a outra é animal, terrena e diabólica.
A dissimulação pode fazer com que a sabedoria terrena seja confundida com a celestial. Para discernirmos precisamos observar os frutos, e isso só é demonstrado com o tempo.
A verdadeira sabedoria é pura, ou seja, não está contaminada com imoralidades, “palavriados” maliciosos, piadas imorais, gestos obscenos, expressões de duplo sentido, deturpações astuciosas e nem “segundas intenções”.
A verdadeira sabedoria é pacífica, ou seja, ela produz paz no final de tudo. Ela não traz conflito, não piora a situação, não deixa o problema sem solução, não causa disputas e nem produz sentimento faccioso.
A verdadeira sabedoria é moderada, ou seja, ela traz equilíbrio. Ela promove a manutenção do corpo de Cristo de forma sólida, sincera e honesta. Ela proporciona a manutenção da moralidade cristã, e entenda-se por moralidade a conservação da idoneidade espiritual, física e psíquica do ser. Ela não traz desequilíbrio, descontrole e descomedimento.
A verdadeira sabedoria é tratável, ou seja, é benévola (trata bem os outros). Esse tratar bem está em um aglomerado que envolve sinceridade, honestidade, pureza e amor verdadeiro. Ela não é dissimulada ao ponto de trazer um comportamento dúbio, dependendo da presença de alguém. Não é perigosa nem maligna. Perigosa para praticar o mal e nem maligna para arquitetar, planejar, o mal.
A verdadeira sabedoria é cheia de misericórdia. A misericórdia é a capacidade de perdoar alguém, não lhe castigando quando este merecia receber tal castigo. A verdadeira misericórdia só pode ser demonstrada porque já experimentou dela. A falsa misericórdia é aquela que é demonstrada na presença de alguém, mas excluída em sua ausência. Na presença: chora, perdoa, pede perdão, concilia. Na ausência: difama, calunia, persegue, magoa, mente.
A verdadeira sabedoria é cheia de bons frutos. Observe a estrada trilhada por aquele que se diz sábio. Essa estrada deve ser cheia dos frutos do espírito. Se tal estrada estiver ladrilhada de confusões, infâmias, divisões, balburdias, calúnias, separações, acusações, adultérios, furtos, bebedices, roubos... não haverá bons frutos e consequentemente tal sabedoria não é celestial, mas terrena, animal e diabólica.
A verdadeira sabedoria é sem parcialidade, ou seja, não tem partidarismos. Esses partidarismos estão bastante presentes, e produzem divisões silenciosas no meio do grupo, trazendo conflitos internos que poderiam ser evitados, e produzindo pecados crescentes que se acumulam em montões de problemas quase “irresolvíveis”.
A verdadeira sabedoria é sem hipocrisia, ou seja, sem simulação, falsidade ou impostura. A hipocrisia é o fermento que põe a levedar toda a massa e por ela os fariseus foram reprovados. A hipocrisia é a capacidade de se afirmar para alguém que se é uma pessoa sem que se seja na verdade, é a capacidade de mostrar uma qualidade que não se tem, é a capacidade de se mentir descaradamente, às vezes acreditando na própria mentira.
A verdadeira sabedoria é desprovida dessas características. A suposta sabedoria que contém esses elementos é terrena, animal e diabólica (Tg 3:17).
“Tens visto o homem que é sábio a seus próprios olhos? Pode-se esperar mais do tolo do que dele.” (Pv 26:12)
Para piorar a situação, muitas máscaras têm caído, mas ao invés de se buscar o arrependimento e mudança de atitude têm-se buscado afundar cada vez mais nos prporios delitos e pecados.
“Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia.” (Pv 30:12)
“Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos!” (Is 5:21)
Ai daqueles que agem assim, como se Deus não estivesse observando, como se Deus estivesse satisfeito, como se Deus não pudesse fazer nada. Ai desses.
Robson Tavares Fernandes é casado com Maria José Fernandes e residem na cidade de Campina Grande. É bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional). É diretor e professor do CBA (Curso Básico de Apologética), pesquisador da VINACC (Visão Nacional para a Consciência Cristã), professor do ITESMI (Instituto Teológico Superior de Missões) e palestrante.
Gospel Sunday Club, a igreja do século XXI
Autor: Robson T. Fernandes
A Gospel Sunday Club é um nome fictício que pode ser dado a muitas igrejas da pós-modernidade que se assemelham a clubes, já que Gospel Sunday Club é o Clube do Evangelho do Domingo.
Clubes porque têm se tornado em locais de encontro para casais, e não de adoração; locais de exposição de bens materiais como roupas, relógios e a febre por celulares modernos, e não de oração; locais nos quais se reúnem para contar piadas engraçadas, e não para estudos bíblicos; locais nos quais os púlpitos têm se tornado fontes de autopromoção, para se divulgar viagens particulares, se fazer relatos de ‘endeusamento’ pessoal e contos de vantagem; locais nos quais as músicas são direcionadas aos gostos de líderes egocêntricos, e não para Deus; locais nos quais as crianças podem brincar na hora do culto no meio da igreja, correr nos salões, enquanto alguém traz alguma mensagem sem conteúdo bíblico, mas recheada de ideologias pessoais; locais nos quais são realizadas festividades para se arrecadar dinheiro com determinada finalidade, mas no final nunca se vê o resultado daquilo que foi prometido; locais que não se preocupam com treinamento de discípulos, mas com entretenimento que tira a visão do foco; locais nos quais o pecado não é, não pode e não deve ser combatido, porque é a alma que sustenta o Gospel Sunday Club.
Welcome to Gospel Sunday Club, a igrejinha de brinquedo do século XXI. Aqui a Teologia e vetada, a Soteriologia é esquecida, a Escatologia é abandonada, a Apologética é proibida, a Eclesiologia é ignorada, o Curso Bíblico é obscurecido, a Escola Dominical é extinta, o Treinamento é discriminado, o Seminário é ridicularizado, o Estudante da Bíblia perseguido e a Bíblia ‘desempoeirada’ todo domingo, porque, afinal de contas, a Bíblia tem que ser lida pelo menos uma vez por semana, para não ser tão descarado, não é mesmo? Afinal, estamos falando de uma igreja........
Gospel Sunday Club, a igreja na qual tudo é permitido. Se você deseja adulterar, mentir, viver hipocritamente, se vestir como bem lhe convier ... ali é o lugar.
Deus, me parece que não tem mais como ficar pior, porém a cada dia me vem uma nova surpresa, uma nova tristeza. A Igreja foi colocada na Terra não para agradar ao homem, mas para ser luz para o homem, para ser o baluarte da verdade. O baluarte é o mesmo que uma fortaleza inexpugnável, invencível inconquistável, mas a igreja do século XXI tem se deixado conquistar pelos aparentes prazeres deste século, pelas riquezas, pela imoralidade, pela falta de princípios, pela ausência de regras que a tem tornado uma suposta igreja, alicerçada na anarquia.
Deus, tem misericórdia de teu povo, escuta as nossas orações. Ajuda-nos Senhor.
A igreja tem cedido, e cedido cada vez mais, e o que antes eram igrejas tem voltado atrás e se transformado em clubes de entretenimento de finais de semana.
Deus, nos quebra, nos molda, nos faz de novo, nos usa pra Tua glória. Apenas para Tua única glória.
Robson Tavares Fernandes é casado com Maria José Fernandes e residem na cidade de Campina Grande. É bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional). É diretor e professor do CBA (Curso Básico de Apologética), pesquisador da VINACC (Visão Nacional para a Consciência Cristã), professor do ITESMI (Instituto Teológico Superior de Missões) e palestrante.
Autor: Robson T. Fernandes
A Gospel Sunday Club é um nome fictício que pode ser dado a muitas igrejas da pós-modernidade que se assemelham a clubes, já que Gospel Sunday Club é o Clube do Evangelho do Domingo.
Clubes porque têm se tornado em locais de encontro para casais, e não de adoração; locais de exposição de bens materiais como roupas, relógios e a febre por celulares modernos, e não de oração; locais nos quais se reúnem para contar piadas engraçadas, e não para estudos bíblicos; locais nos quais os púlpitos têm se tornado fontes de autopromoção, para se divulgar viagens particulares, se fazer relatos de ‘endeusamento’ pessoal e contos de vantagem; locais nos quais as músicas são direcionadas aos gostos de líderes egocêntricos, e não para Deus; locais nos quais as crianças podem brincar na hora do culto no meio da igreja, correr nos salões, enquanto alguém traz alguma mensagem sem conteúdo bíblico, mas recheada de ideologias pessoais; locais nos quais são realizadas festividades para se arrecadar dinheiro com determinada finalidade, mas no final nunca se vê o resultado daquilo que foi prometido; locais que não se preocupam com treinamento de discípulos, mas com entretenimento que tira a visão do foco; locais nos quais o pecado não é, não pode e não deve ser combatido, porque é a alma que sustenta o Gospel Sunday Club.
Welcome to Gospel Sunday Club, a igrejinha de brinquedo do século XXI. Aqui a Teologia e vetada, a Soteriologia é esquecida, a Escatologia é abandonada, a Apologética é proibida, a Eclesiologia é ignorada, o Curso Bíblico é obscurecido, a Escola Dominical é extinta, o Treinamento é discriminado, o Seminário é ridicularizado, o Estudante da Bíblia perseguido e a Bíblia ‘desempoeirada’ todo domingo, porque, afinal de contas, a Bíblia tem que ser lida pelo menos uma vez por semana, para não ser tão descarado, não é mesmo? Afinal, estamos falando de uma igreja........
Gospel Sunday Club, a igreja na qual tudo é permitido. Se você deseja adulterar, mentir, viver hipocritamente, se vestir como bem lhe convier ... ali é o lugar.
Deus, me parece que não tem mais como ficar pior, porém a cada dia me vem uma nova surpresa, uma nova tristeza. A Igreja foi colocada na Terra não para agradar ao homem, mas para ser luz para o homem, para ser o baluarte da verdade. O baluarte é o mesmo que uma fortaleza inexpugnável, invencível inconquistável, mas a igreja do século XXI tem se deixado conquistar pelos aparentes prazeres deste século, pelas riquezas, pela imoralidade, pela falta de princípios, pela ausência de regras que a tem tornado uma suposta igreja, alicerçada na anarquia.
Deus, tem misericórdia de teu povo, escuta as nossas orações. Ajuda-nos Senhor.
A igreja tem cedido, e cedido cada vez mais, e o que antes eram igrejas tem voltado atrás e se transformado em clubes de entretenimento de finais de semana.
Deus, nos quebra, nos molda, nos faz de novo, nos usa pra Tua glória. Apenas para Tua única glória.
Robson Tavares Fernandes é casado com Maria José Fernandes e residem na cidade de Campina Grande. É bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional). É diretor e professor do CBA (Curso Básico de Apologética), pesquisador da VINACC (Visão Nacional para a Consciência Cristã), professor do ITESMI (Instituto Teológico Superior de Missões) e palestrante.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
UM OUTRO EVANGELHO
Graça e Paz! Como é nocivo um novo evangelho... Muitos têm razão, quando criticam a posição socioeconômica de alguns líderes cristãos e é bem verdade que a grande maioria dessa liderança atual, está centrada em megas projetos, lançando dessa forma uma larga estatística de crescimento dos evangélicos, principalmente no Brasil. A gente vê exemplos de recentes celebridades que se dizem alcançada pelo evangelho, mas que na realidade, tal indivíduo tende a querer transformar o meio cristão, através de sua roupagem antiga e mundana, referindo-me, é claro, não propriamente ao traje, modo de vestir, mas um conjunto comportamental que qualifica seu ser ainda entenebrecido no entendimento: não se vê transformação de fato, só de palavras - e, a bem da verdade o cidadão usa apenas velhos chavões cristãos- querendo dessa forma parecer o que não o é interiormente. Desculpem-me a sinceridade, mas isso acontece sempre que algum cantor famoso se diz convertido. Não quero dizer que haja um ritmo santo ou coisa parecida, mas se a gente observar, biblicamente falando, não ocorre uma conversão de fato, uma mudança de mente! Olha, a coisa é tão difícil, e, ao mesmo tão fácil de se perceber, que se vermos apenas dois casos na Bíblia, de cara, abre-se nosso entendimento e a gente começa a desnudar o íntimo da coisa, a começar a partir de nós mesmos, se o que de fato falamos, praticamos ou pelo menos, traçamos planos imediatos de mudança de mente. Não, é claro, que possamos pretender de nós mesmos querer gerar algo de bom, mas, segundo o bom efetuar de Deus em nossas vidas, segundo a Sua palavra em nossos corações, em prática diária, aplicando-a, até o dia da glorificação desse corpo abatido. Pois bem, voltando aos dois exemplos, analise o caso de Zaqueu e o de Jó. O primeiro, que adquirira bens ilícitos, o que fez? a história é conhecida de todos.E Jó, quando perdeu tudo e até mesmo a sua saúde? Há um diferencial em tudo isso... Não é através de coisas pomposas e cheias de luxúria, que se mede o aprovar de Deus! Não é através de multidões que se mede o grau de unção! Devemos sim, abalizar nossa fé, segundo o padrão bíblico: não foi porque o Apóstolo Paulo era quem estava falando, que aqueles ouvintes bereanos deixaram de confirmar junto a Palavra de Deus, se de fato ele falava a verdade. Outro fator importante, é termos o cuidado de examinar aquilo que nos emociona facilmente, aquilo que nos agrada, nos acalenta, nos torna confortáveis, vencedores aqui, triunfantes e infalíveis nesse mundo, se está de acordo com o ensino bíblico. Não é porque determinado grupo é maior em número ou tem tudo pra nos agradar, nos fazer sentir bem, que ele está com a verdade; lembre-se que como filhos de Deus, quando erramos, não devemos desprezar a correção do Senhor, pois se não queremos aceitá-la nos tornamos bastardos e não filhos. O ensino bíblico, é que neste mundo teremos mais rejeição do que aceitação, mesmo com nossos atos de justiça, ainda assim dificilmente seremos elogiados e aplaudidos; aqui teremos aflições... A nossa felicidade e glória, não é neste mundo, ainda que vivamos por fé (certeza do que havemos de ser). O que se vê realmente hoje em dia, são determinadas celebridades querendo transformar o Evangelho, quando deveria ser uma ação contrária. Não se deixe enganar por frases de efeito, chavões, aplausos, emoções sem fundamentação bíblica, algo que esteja contrariando os princípios irrevogáveis da Bíblia. Como exemplo, vou citar um testemunho que certo amigo me trouxe para ouvir, onde entusiasmado, falava-me de certo senhor, até um pouco conhecido das pessoas e que havia se convertido. Estava eu, ouvindo atentamente o testemunho, e em determinado trecho, o declarante afirmava que havia falecido, e após sua morte se encontrava no céu, onde lhe foi mostrado as maravilhas do Paraíso. Em momentos subseqüentes, ele já se encontrava no inferno e via terrificado o que era aquele lugar e que escapara de lá, em virtude de sua conversão. Posteriormente, dando prosseguimento, veio a ressucitar e no seguimento da vida, hoje, testemunha, por aí, sua experiência, como sendo um bom cristão. Sei que meu amigo não achou muito boa a minha colocação, baseando-me em Lucas 16:19-31, pois se você quiser aprovar tal testemunho, depois que ler a passagem bíblica citada, vai ter que rasgar literalmente da Bíblia e da sua mente tal mensagem ali escrita. Desculpe-me, por parecer falta de amor como exponho essa questão, mas antes que doa agora, e que depois, a Palavra traga refrigério e segurança naquilo que pensamos e fazemos.
Fujamos de um outro evangelho, além do que já foi posto, ainda que um anjo desça do céu e o anuncie!
Com amor sincero,
De seu conservo em Cristo,
A. P. S.
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